Presidente do Flamengo se aproxima de acerto com novo clube do Brasil 30/11 e pega todos de surpresa
O mandato de Rodolfo Landim como presidente do Flamengo termina neste ano e ele já possui outro clube interessado em seu trabalho. Marcelo Teixeira, presidente do Santos, convidou o dirigente do Flamengo para dar “prosseguimento ao trabalho” no litoral paulista.
“Santos é uma cidade praiana também, assim como o Rio de Janeiro… Se ele (Landim) quiser se transferir para Santos com a sua família para dar continuidade a este importante trabalho…“, brincou Marcelo Teixeira, durante sua apresentação no Summit CBF Academy 2024, na última terça-feira (27).
Landim, no entanto, tem a possibilidade de assumir um novo cargo no Rubro-negro. Caso seu vice, Rodrigo Dunshee, vença a eleição marcada para o dia 9 de dezembro, ele pode se tornar o novo CEO do clube.
Marcelo Teixeira, no entanto, tem mandato até o final de 2026, e alcançou o primeiro objetivo de sua administração ao reconduzir o Santos à Primeira Divisão.
Landim chegou ao Flamengo em 2019
A administração de Rodolfo Landim encerrará com 13 conquistas em seis anos no Flamengo. Com o clube distante na disputa do Brasileirão, o título da Copa do Brasil completa o acervo de uma gestão que, embora exitosa, enfrentou momentos conturbados. A análise interna é positiva, porém existe a percepção de que mais títulos poderiam ter sido alcançados.
Durante esses seis anos, o Flamengo só não conquistou o Mundial de Clubes. A equipe teve duas chances, sendo derrotada na decisão em 2019 e ficando com o terceiro lugar em 2022.
Após dois mandatos, Landim se despede da presidência do Flamengo. A reeleição não é mais possível. A escolha do novo presidente acontecerá em 9 de dezembro pelos sócios. Concorrem Rodrigo Dunshee, representando a situação, e Luiz Eduardo Baptista e Maurício Gomes de Mattos, pela oposição.
Mesmo com tantas conquistas, houve períodos sem títulos expressivos. Em 2021 e 2023, apesar do Campeonato Carioca no primeiro ano, o clube não obteve grandes troféus. A temporada atual quase seguiu o mesmo caminho, mas uma reviravolta no final mudou o cenário.
Um dos principais desafios da gestão foi a rotatividade de treinadores. Nenhum técnico permaneceu do início ao fim do ano durante a presidência de Landim. No total, 11 profissionais foram contratados.
Destes, seis foram dispensados. Abel Braga e Jorge Jesus solicitaram saída, Renato Gaúcho e Dorival Jr não renovaram contrato, Domenec Torrent, Paulo Sousa, Rogério Ceni, Vitor Pereira e Jorge Sampaoli foram demitidos, assim como Tite.
“Estou muito satisfeito com a vitória do Flamengo, as outras questões discutirei depois. Não quero abordar a [saída do] Gabigol, ele foi fundamental, marcou dois gols, mas prefiro não pensar nisso agora.”