Substituto de Thiago Carpini ganha força nos bastidores do São Paulo e nome vem à tona
O São Paulo segue em situação delicada. Eliminado de forma precoce no Campeonato Paulista, em casa, nas quartas de finais, a equipe esboçou reação ao vencer o Cobresal na Copa Libertadores.
Porém, na estreia do Campeonato Brasileiro, com o Estádio Morumbis lotado, o Tricolor caiu diante do Fortaleza por 2 a 1. Após o apito final, as vaias tomaram conta, mostrando insatisfação do torcedor, principalmente com o trabalho de Thiago Carpini.
Segundo jornalista, São Paulo já pensa em substituto
De acordo com informações de Jorge Nicola, o São Paulo já trabalha nos bastidores por um substituto de Thiago Carpini. O clima de bastidores, segundo a fonte, é que o comandante só está no clube até uma definição de um novo nome.
O jornalista ainda apontou que o nome da vez é Luis Zubeldía, que é bem avaliado pela diretoria e foi considerado logo após a saída de Dorival Junior, antes do clube fechar com Carpini.
“Posso garantir pra vocês que Luis Zubeldía, argentino que foi campeão da Copa Sul-Americana com a LDU, no ano passado, interessa. Não existem negociações entre as partes, mas é um dos nomes que foi aprovado”, informou o jornalista.
Vale destacar que o comandante já passou por times como Alavés, Santos Laguna, Cerro Porteño, Independiente Medellín, Racing e Lanús, além do já citado LDU. NA equipe equatoriana ele conquistou a Sul-Americana em 2023, eliminando o próprio São Paulo pelo caminho.
Thiago Carpini fala sobre momento do São Paulo
Após o último confronto, na derrota para o Fortaleza, o treinador Thiago Carpini concedeu entrevista coletiva e falou sobre o momento do São Paulo. O comandante assumiu que é muito difícil pedir paciência ao torcedor do Tricolor.
“Em todo jogo, eles fazem uma festa linda no Morumbis, nos sentimos cada vez mais chateados por não darmos a resposta, o torcedor voltar chateado, manter o nível que tivemos em 45, 50 minutos em 80, 90 minutos para ter um resultado melhor. Entendemos a chateação do torcedor, porque é a nossa, também. Mas o que posso dizer é que a gente segue trabalhando, com paciência, por mais que seja difícil no momento, temos de trabalhar, evoluir, ver o que temos de melhor no próximo jogo, vendo aspecto físico. A chateação do torcedor é a nossa, mas se tem um ponto positivo no momento turbulento é o torcedor são-paulino“, disse o treinador.
Por fim, o treinador falou sobre dividir a culpa, mas colocou a maior parte na sua conta.
“Claro que a maior parte é minha, sou o comandante. Seria cômodo para mim apontar erros. Isto não é meu papel, nem meu perfil. Tenho que tratar pontualmente de maneira interna e sou chato com eles. Não sei como eles gostam de mim, porque sou chato. Mas temos uma relação boa de falar a verdade. Eu falo muito para eles: se quiserem ouvir a verdade, perguntem, senão, não. Não vou falar o que querem ouvir, mas o que precisamos melhorar, começando por mim. A gente divide a responsabilidade sempre. Por mais que seja cultural no nosso futebol o treinador ser o culpado, faz parte, é o ônus da profissão, mas internamente eles sempre solícitos a dividir a responsabilidades, se cobram muito e sabem que precisamos evoluir. Não vou expor ninguém, é falar dos meus erros, por ser um treinador jovem ainda vou errar e acertar muito na minha carreira, como os mais experientes erram o tempo todo. É um processo”, finalizou Thiago Carpini.