Gui, torcedor emblemático do Vasco, está na disputa pelo título de torcedor do ano no “Fifa The Best Football Awards”. Na sexta-feira, o pequeno torcedor do Vasco foi acordado pela mãe, a nutricionista Tayane Gandra, com a boa notícia (assista ao vídeo acima).
– Nosso milagre agora alcançou o mundo inteiro numa das maiores premiações do planeta do esporte… Vamos mover o país e fazer a campanha mais linda já vista pra conseguirmos eleger nosso GUI como melhor torcedor do mundo – escreveu Tayane no Instagram.
Vasco vai marcar presença no Fifa The Best
Guilherme Gandra Moura, de apenas 10 anos, sofre de uma enfermidade incomum conhecida como epidermólise bolhosa. Em junho de 2023, um vídeo divulgado pela mãe dele se tornou viral nas plataformas de mídia social, recebendo milhões de visualizações. Tayane registrou o reencontro com seu filho após 16 dias em coma induzido.
A partir desse ponto, iniciou-se também a trajetória de Gui como um torcedor emblemático do Vasco. No hospital, ele foi visitado por jogadores do clube e fez amizade com Gabriel Pec, que manteve contato com a família do menino e incentivou outros atletas a localizarem o pequeno torcedor do Vasco. Gui, rapidamente, começou a participar dos jogos do clube e das atividades diárias do grupo, tornando-se uma espécie de mascote. Ele foi agraciado até com uma bandeira com sua imagem na torcida.
Gui se encontrou recentemente com Philippe Coutinho, uma das maiores aquisições do Vasco para esta temporada.
O encanto e a trajetória de Gui transcenderam as fronteiras do Vasco, seu clube de coração. O fã começou a ganhar camisetas de várias equipes e foi convidado para visitar instalações de clubes pelo Brasil, registrando momentos ao lado de vários jogadores. Integrou a equipe brasileira e visitou a residência de Neymar. A narrativa ganhou destaque internacional e o futebol aprimorou a qualidade de vida do garoto.
Gui visitou Brasília em novembro do ano passado para se encontrar com o presidente Lula. O adepto do Vasco também deu destaque à doença, com a sanção da “Lei Gui” no Rio de Janeiro, que estabelece o pagamento de pensão e o custeio de medicamentos, curativos e outras despesas para pessoas com epidermólise bolhosa.
A enfermidade, de origem genética e hereditária, é uma falta de colágeno que resulta em algumas lesões e bolhas na pele. A condição pode causar vários problemas e se manifesta desde o momento do nascimento. Esta doença rara não possui cura e não é contagiosa, porém demanda um grande investimento devido aos severos danos que causa à pele.
Estudos recentes divulgados em periódicos internacionais indicam um tratamento revolucionário para essas situações. Este é um gel em desenvolvimento que contém um tipo de vírus da herpes simples e que é aplicado diretamente na superfície da pele.
O medicamento está em estágio avançado de testes e mostrou uma notável melhoria nas lesões dos pacientes. Nos testes, as lesões cicatrizaram completamente.